Segurança - RISCO (contexto geral)

 

O risco é um acontecimento comum nas nossas vidas. Basicamente, refere-se a uma situação com elevado potencial de perda ou dano. Podemos também entendê-lo como algo ou alguém que cria uma ameaça. Este conceito aplica-se tanto a cenários do quotidiano como a investimentos (por exemplo, quando uma ação ou matéria-prima pode desvalorizar). O risco define-se, assim, como a possibilidade de algo negativo acontecer. Representa a incerteza sobre como uma ação vai afetar aquilo que valorizamos – como a saúde, o bem-estar, o dinheiro, os bens ou o ambiente, focando-se especialmente nas perdas potenciais.

O risco pode ser descrito como uma circunstância ou evento em que algo significativo para as pessoas foi posto em risco, incluindo as próprias pessoas, e em que o resultado é incerto. O impacto da incerteza nos objectivos é um risco.
Normalmente, o risco é estimado tendo em conta acções e resultados passados. Ao compreender os fundamentos do risco e a forma como este é calculado, é possível gerir os riscos de investimento de uma forma cautelosa e eficaz. Todos os tipos de investidores e gestores de empresas poderão evitar perdas desnecessárias e dispendiosas, tomando consciência dos riscos que se podem aplicar a vários cenários.
Todos os dias, todas as pessoas estão vulneráveis a algum tipo de risco, quer se trate da condução de um veículo, de atravessar a rua, de investir, de planear o capital ou de outra actividade.

Gestão de risco

É o processo de antecipar perigos potenciais, analisá-los e adoptar medidas preventivas para reduzir o risco. É o procedimento para localizar, monitorar e controlar os riscos potenciais, de modo a minimizar os danos que possam causar a uma empresa ou pessoa.
Basicamente, o risco é a probabilidade de resultados inesperados, ameaças e incertezas. Neste sentido, a gestão do risco é o processo de identificação, classificação e priorização dos riscos (incluindo a forma como a incerteza afecta os objectivos), aplicando depois os recursos de forma estratégica e económica para reduzir, monitorar e controlar a probabilidade ou os efeitos de acontecimentos infelizes ou para maximizar a realização de oportunidades.

Por exemplo, no sector financeiro, a gestão do risco inclui a detecção, a avaliação e a reacção a factores de risco que são intrínsecos às operações de uma empresa. Uma gestão de riscos eficaz consiste em agir de forma proactiva e não reactiva, num esforço para influenciar, tanto quanto necessário, os acontecimentos futuros. Como resultado, uma boa gestão do risco tem o potencial de diminuir tanto a probabilidade de um risco acontecer como as suas possíveis consequências.
Dito de forma simples, as estruturas de gestão do risco podem ser utilizadas para apoiar outros sistemas de mitigação do risco se uma empresa estabelecer a gestão do risco como um processo disciplinado e contínuo com o objetivo de detectar e resolver perigos. Estas estruturas consistem na orçamentação, na gestão de custos, no planeamento e na organização.

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